domingo, 4 de maio de 2014

Como atender um Parto Humanizado



Por Ana Cristina Duarte


Você, médico ou enfermeira obstetra, está lá de plantão no seu canto. Não aguenta mais aquele papo de quem vai pro paredão do BBB.

Chega a gestante em trabalho de parto. Vamos supor as seguintes condições:
- Fez pré natal e não há nada de anormal
- Ela está em trabalho de parto (contrações efetivas, 2 a 3 contrações em 10 minutos)

Eis o que fazer:

1) Sorria. Apresente-se com um aperto de mão, diga seu nome e sua função na instituição. Cumprimente o acompanhante. Parabenize-a pela chegada do bebê. Só faça elogios. Não faça críticas, nem piadas. Seja simpático e sorridente, sem ser 'engraçadinho'. E definitivamente essa não é a hora de julgar falta de pré natal, excesso de filhos, de peso ou de pêlos. Nada disso é da sua conta. Lembre-se que você está sendo pago por esse serviço, que aceitou voluntariamente. Lembre-se que, em última instância, são elas que pagam o nosso salário.

2) Deixe-a à vontade e o mais confortável possível, com liberdade de posição, desde essa fase de triagem. Explique que ela pode parar de responder se vier contração. Aguarde as contrações, sempre que vierem, antes de continuar o seu questionário. Pergunte o que precisa, para preencher a ficha da admissão. Ofereça uma camisola da instituição, sem obrigá-la a usar.

3) Peça que aproveite logo após o final de uma contração para se deitar em maca com encosto elevado pelo menos 45º. Diga que tentará ser o mais rápido possível. Instale a cardiotocografia de admissão, explique que é para avaliar os batimentos cardíacos do bebê. Verifique temperatura, pulso e pressão arterial. Tire termômetro e manguito de pressão tão logo termine as medidas. Peça licença para examinar a dilatação. Espere ela concordar. Seja delicado. Use gel lubrificante. Não force o colo. Não tente abrir mais do que já está. Pense em como você gostaria que um profissional examinasse internamente sua esposa, sua irmã, sua filha. Apenas avalie rapidamente, dilatação, esvaecimento, posição e altura. Diga a ela com quantos centímetros ela está de dilatação e dê parabéns, novamente. Diga que ela pode continuar o exame do coração do bebê em qualquer posição, inclusive de pé. Após os 20 minutos necessários, desligue imediatamente o aparelho e, caso esteja tudo bem, informe esse dado. Caso não esteja tudo bem, diga o que o preocupa, e informe que você já vai cuidar disso com a maior rapidez possível.

4) Supondo que ela já esteja com pelo menos 4 cm de dilatação e contrações efetivas, ou seja, na fase ativa do trabalho de parto, instale-a com o acompanhante, de preferência numa sala individual (não coletiva). Mostre onde tem banheiro, água, telefone, local para caminhar, banheiro para o acompanhante, chuveiro, bola, e tudo o que pode ser útil. Se ainda for fase inicial, explique que é complicado internar assim tão precocemente. Incentive-a a voltar pra casa por algumas horas (se for perto) ou a dar um passeio a pé, até as contrações ficarem mais fortes.

5) Não realize lavagem intestinal, nem tricotomia, nem qualquer procedimento de rotina na internação. Não ligue soro com ocitocina. Deixe o trabalho de parto evoluir normalmente. A ocitocina só deve ser utilizada em casos de distócia de progressão. Lembre-se que a ocitocina pode causar anóxia e óbito fetal. Ocitocina não é remédio pra "ajudar". Ocitocina é uma droga potentísssima e perigosa.

6) Não rompa bolsa, a não ser em caso de distócia de progressão ou de sofrimento fetal (para verificação de mecônio). Deixe que a natureza se encarregue disso. Se nada for feito, a bolsa se romperá naturalmente entre 7 e 10 cm de dilatação, ou durante o período expulsivo. Ruptura artificial da bolsa das água é o maior fator de risco para prolapso de cordão.

7) Examine apenas o necessário. Tirando a ausculta fetal, que é fundamental para sabermos a vitalidade do bebê, não  há porque ficar fazendo toques vaginais de hora em hora. Na fase ativa, podem haver intervalos de até 4 horas entre um toque e outro. Não deixe que mais de um profissional realize o toque. Peça licença. Pergunte se ela prefere que seu acompanhante permaneça ou saia durante o exame. Não assuma que você sabe como ela se sente, nunca! Sempre elogie o progresso, e como ela é forte, e como ela está lidando bem com o trabalho de parto. Se a bolsa estiver rompida, especial cuidado! O parto pode demorar quantas horas for necessário com a bolsa rompida, mas os exames de toque aumentam o risco de infecção.

8) Se for realizar cardiotocografia, não deixe o aparelho ligado por mais de 20 minutos, explique que o alarme não significa problemas, que em geral é porque houve perda do foco pelo aparelho, desligue imediatamente logo após terminado, e dê liberdade de posição durante o exame. Não é necessário que a mulher esteja deitada.

9) Incentive a mudança de posição, deambulação, banho de chuveiro e banheira, uso da bola, descanso em diferentes posições. Não é necessário seguir um circuito pré estabelecido. Explique apenas que ela não está doente e que deve confiar em seu corpo. Explique sobre a importância de não ficar numa só posição o tempo todo. Mostre técnicas de massagem para o acompanhante. Incentive o uso do chuveiro para alívio da dor. Ofereça sucos, água e alimentos.

10) Conforme chegar mais perto do expulsivo, explique os sintomas e peça ao acompanhante que chame caso um desses sintomas seja referido. Não faça dilatação manual do colo, pois esse é o maior fator de risco para laceração de trajeto. Aguarde a evolução natural. Não coloque a mulher "em posição". Dê liberdade durante o período expulsivo. Dê preferência a posições verticais, como a banqueta de parto, por exemplo. Não é necessário realizar antissepsia dos genitais.

11) Deixe a mulher fazer força conforme sente vontade, não fique guiando, gritando ordens ou pedindo que ela prenda a respiração e faça força comprida. Deixe que ela sabe o que fazer. Bebês nascidos sob manobra de Valsalva têm notas de Apgar em média menores do que os nascidos sob puxos espontâneos. Não fique colocando os dedos na vagina dela para "alargar" o canal. A vagina é tecido mole, não segura o bebê. Se for possível abaixe a luz, deixe alguma música (se ela gostar da idéia), fale baixo. Evite falar, na verdade. Faça apenas a ausculta a cada 10-15 minutos. Lembre-se que desacelerações durante a contração são normais, ainda mais no período expulsivo.

12) Dê tempo ao tempo, lembre-se que o período expulsivo de uma primigesta pode levar até 2 horas, às vezes até mais, desde que esteja havendo progresso e a ausculta esteja boa. Quando o bebê estiver coroando, convide a mulher a sentir a cabeça do bebê com a mão, e assim controlar a força e a expulsão. Proteja o períneo com uma compressa. Não empurre o fundo uterino, nem com a mão, muito menos com o cotovelo. A Manobra de Kristeler pode provocar lesão de fígado, de baço, ruptura uterina, descolamento de placenta, fratura de costela e hematomas, entre outros problemas.

13) Dê tempo para a cabeça subir e descer várias vezes, alongando o períneo. Isso evitará laceração. Não corte episiotomia, por favor. O maior risco de laceração de quarto grau ocorre quando se abre uma episiotomia. Lacerações em geral são pequenas, a maioria nem sutura necessita. Cerca de 70% das mulheres saem com períneo intacto.

14) Após a saída da cabeça, não puxe o bebê. Deixe que a próxima contração traga o resto do corpo. Isso pode levar 5 minutos. Lembre-se que o bebê está sendo oxigenado pelo cordão. O bebê pode nascer sozinho apenas com as contrações uterinas. Receba o bebê com delicadeza, enxugue-o delicadamente, sem esfregar. Sinta a pulsação do cordão, se estiver acima de 100, o bebê está bem. Ainda ligado ao cordão, coloque o bebê em contato pele a pele com a mãe e cubra-o, para prevenir a perda de calor. Não corte o cordão. Espere que ele pare de pulsar. Cerca de 1/3 do volume de sangue do bebê está no cordão e placenta. Deixe que esse sangue vá para o bebê.

15) Com a mãe ainda segurando seu bebê no colo, aguarde a placenta sem tracionar. Verifique apenas que o útero esteja contraído. Isso pode te dar a segurança que você precisa para deixar a natureza cuidar da placenta sem intervenções. Se houve fator de risco para hemorragia pós parto, aplique ocitocina intra-muscular e aguarde.

16) Se for necessário suturar, faça-o com anestesia suficiente para que a mãe não sinta dor. Se ela disser que está doendo, acredite: está doendo. A dor faz aumentar a adrenalina, diminuindo a produção de ocitocina: pior para o aleitamento, pior para a hemorragia pós parto. A amamentação na primeira hora de vida é prioridade e é a melhor forma de prevenir a hemorragia.

17) Após a primeira mamada e o cordão já cortado, pergunte se o pediatra pode examinar. Se possível o exame deve ser feito na própria sala de parto. Se não for possível, peça ao pai para acompanhar o exame. Enxugue melhor o bebê, com delicadeza. Corrija o corte do cordão, se necessário. Não aspire um bebê que respira. Pingue o colírio de escolha, de preferência abandone o nitrato de prata, menos efetivo, cáustico e doloroso. Substitua por antibiótico ocular. Deixe vacinas e vitamina K para as horas seguintes ao parto. Pese e identique o bebê. Devolva o bebê para a mãe imediatamente após o exame e diga a ela os dados relevantes.

18) Leve mãe, bebê e acompanhante para o quarto, na mesma maca, e favoreça o alojamento conjunto.

19) Da série "Um plus a mais": obstetrizes/enfermeiras obstetras para todas as mulheres; doulas voluntárias e permissão de entrada da doula contratada pela mulher, analgesia peridural para mulheres que esgotaram todas formas alternativas e não farmacológicas de controle da dor do parto; quartos com ambientação agradável; banheira para relaxamento e para o parto na água (aguarde nota sobre como atender um parto na água); uso de vácuo no lugar de fórceps sempre que possível (e necessário, claro).

20) Da série "Nunca é tarde pra lembrar": residentes e estudantes estão lá para aprender SE e QUANDO a mulher permitir. Mulheres e bebês não são cobaias. Parto não pode ter platéia. Não é humano colocar 6 estudantes observando a vagina de uma mulher. Nâo é humano colocar 6 estudantes e residentes para meter seus dedos nervosos em vaginas de mulheres com dor, assustadas e embaraçadas. Por favor, tome cuidado com a presença dos estudantes e sempre peça permissão à mulher. Sempre!

Por incrível que pareça, essas atitudes são o que chamamos de "Parto Humanizado". Para quem achava que parto humanizado envolvia o canto de mantras, a degustação da placenta e todos pelados na banheira, talvez seja uma decepção. Para quem milita pelo direito a um parto tranquilo para todas as mulheres, do SUS ou do sistema privado, é um grande alívio.

Imprima esse texto e entregue isso ao seu obstetra ou ao hospital público onde vai ter o seu bebê. Explique que é apenas isso que você deseja para seu parto.

terça-feira, 27 de março de 2012

Toque vaginal: faça você mesma!


Primeiro quero ressaltar que toda mulher pode e deve se tocar! E quando digo se tocar, digo em sentido amplo, em todas as fases da vida, para conhecer seu corpo, descobrir seu sexo, reconhecer seu ciclo e suas mudanças hormonais.

O toque vaginal com o intuito de avaliar o colo do útero pode ser aprendido antes da gestação, durante a gestação, ou até mesmo durante o trabalho de parto.

Perceber as modificações que ocorrem no colo uterino e no muco cervical durante o ciclo menstrual, pode ajudar a mulher a distinguir seus dias férteis.

Conhecer seu colo do útero durante a gestação permite identificar as mudanças que sinalizam o amadurecimento e a dilatação cervical, que algumas vezes precedem o trabalho de parto e outras vezes só acontecem depois de iniciado o trabalho de parto.

Então vamos lá, mãos à obra.

As instruções iniciais são exatamente as mesmas da massagem perineal e também pode ser feito em conjunto com seu parceiro, que ao aprender o toque vaginal poderá partilhar com você outras percepções.

- Encontre um lugar onde você possa ficar sozinha, ou com seu parceiro, ininterruptamente.
- Ache uma posição confortável e que você tenha maior alcance a sua vagina. Uma dica é fazer flexão de tronco (curvar-se a frente ou ficar de cócoras), pois diminui a distância entre sua mão e sua vagina.
- Lave suas mãos e peça ao seu companheiro para fazer o mesmo, caso ele vá lhe ajudar.
- Lubrifique seu dedo indicador e médio. Você pode usar vários tipos de lubrificantes: gel a base de água, óleos vegetais, óleos minerais, etc.
- Coloque seus dois dedos dentro vagina e devagar vá deslizando-os em direção ao fundo da vagina, até encontrar o colo do útero.


- O colo do útero é uma estrutura proeminente e arredondada, com consistência parecida com a ponta do seu nariz. Geralmente, encontra-se em posição posterior, isto é, voltado para trás, em direção ao ânus. Em seu centro pode ser sentido um pequeno buraquinho, que permanece fechado durante toda a gestação (imagem acima).
- Durante o trabalho de parto o colo uterino se centraliza em relação ao canal de parto (vagina) e sofre duas modificações: o esvaecimento e a dilatação.
- O esvaecimento e a dilatação são independentes entre si, um pode ocorrer antes do outro ou ambos podem ocorrer simultaneamente.
- O esvaecimento ou amadurecimento ou apagamento cervical começa com a mudança de consistência, o colo uterino se torna macio, parecido com seu lábio. A seguir vai encurtando, se tornando menos proeminente, até ficar completamente plano e bem fino como uma membrana.


- A dilatação cervical é a abertura do colo do útero (imagem acima). O pequeno buraquinho no centro do colo começa a se abrir e conforme vai se abrindo pode ser medida a dilatação introduzindo inicialmente a ponta um dedo (± 1cm). Com a evolução da dilatação é possível colocar os dois dedos e a partir daí se mede sempre com esses dois dedos. Ao colocar os dois dedos você deverá abri-los o máximo possível e tentar perceber exatamente a posição/distância em que eles ficaram. Ao retirar os dedos, reproduza a posição/distância percebida e meça numa régua quantos centímetros tem da parte externa do dedo indicador até a parte externa do dedo médio (é medido por fora dos dedos). Deve ser medido numa régua, pois a largura dos dedos varia de pessoa para pessoa.
- A dilatação total é padronizada como 10cm. Porém na prática, para que haja o parto, considera-se a dilatação total quando no toque não se sente mais nada do colo, apenas a cabeça do bebê.
- Se a dilatação começar antes do colo se apagar, você poderá sentir a proeminência do colo, isso é chamado de rebordo de colo. É uma situação comum, que geralmente se resolve sozinha com o avanço do trabalho de parto.
- É comum o esvaecimento e/ou dilatação começar dias ou até mesmo semanas antes do parto, sem que isso signifique trabalho de parto iminente.
- Como é comum também o trabalho de parto se iniciar sem nenhuma mudança no colo e todo o processo de esvaecimento e dilatação ocorrerem durante o mesmo.

Por fim, cabe lembrar que cada mulher e cada parto são únicos, e que conhecer a dilatação não quer dizer muita coisa sobre a duração do trabalho de parto. Digo isso, pois tem mulheres que ficam doze horas para dilatar 2cm e depois dilatam os outros 8cm que faltam em duas horas, como tem também mulheres que após completarem a dilatação total ficam muito mais de duas horas até sentir os puxos do expulsivo – esses exemplos são para mostrar que cada caso é um caso, não tem fórmula, receita, padrão, tudo é relativo!
 

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Acompanhante no parto...


Estudos científicos comprovam: a presença de um acompanhante no momento do parto traz diversos benefícios, como diminuir as taxas de cesárea, diminuir a duração do trabalho de parto, diminuir os pedidos de anestesia, além de ajudar a evitar a depressão pós-parto e influenciar positivamente na formação dos laços afetivos entre os membros da família. Assim, podemos concluir que a presença de acompanhante no parto traz benefício para todos: para a criança, para a gestante, de certa forma para toda a família e também para a equipe médica que realiza o parto.
 
Com esta idéia em mente, foi sancionada a lei n.º 11.108/2005, que altera a Lei  do SUS (Lei nº 8.080/90), para garantir às mulheres que darão à luz o direito à presença de acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.
 
O curioso sobre esta lei é que nem todos a conhecem. Resultado: médicos que se recusam a permitir a presença do acompanhante e gestantes que não sabem do direito que elas têm.
 
É bom reforçar que a lei abrange apenas os hospitais do SUS e seus conveniados. Apesar disso, os hospitais particulares também estão obrigados a permitir a presença do acompanhante, já que está em vigor a Resolução da Diretoria Colegiada N° 36, DE 3 DE JUNHO DE 2008, da ANVISA, a qual dispõe sobre Regulamento Técnico para Funcionamento dos Serviços de Atenção Obstétrica e Neonatal, cujo item 9.1 prevê que “o Serviço deve permitir a presença de acompanhante de livre escolha da mulher no acolhimento, trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.“
 
Alguns hospitais particulares já têm tomado esta iniciativa, alguns permitindo a presença de acompanhante sem qualquer custo (o que é louvável), outros concedendo o benefício após o pagamento de uma taxa (o que, na minha opinião, é proibido, já que o hospital não pode cobrar do usuário para cumprir uma norma). Porém, segundo experiências relatadas por membros da ONG Amigas do Parto (www.amigasdoparto.org.br), os lugares onde se encontra a maior resistência ao cumprimento da norma está justamente nos hospitais públicos, os quais, vale repetir, são obrigados por lei a permitir a presença de acompanhante. O fato é incentivado, se observarmos que a lei 11.108/2005 não prevê uma punição para aquele que se recuse a cumprir a lei, o que certamente a torna menos eficaz.
 
Então, o que fazer diante da recusa do médico em permitir a presença do acompanhante nas ocasiões previstas?
 
1- Conversar com o médico e citar a regra (pode ser que ele não saiba e, dessa forma, você estará ajudando para que o profissional se informe). Seja firme e argumente com clareza. Mencione a lei do SUS e a RDC 36/2008 da ANVISA. Alguns médicos dizem que a regra só vale para partos normais. É mentira. A regra é válida para qualquer parto;
 
2- Caso o médico ainda assim se recuse, busque a diretoria do hospital para que tome as providências no sentido de fazer com que a lei seja cumprida;
 
3- Caso não dê certo, infelizmente, não haverá alternativa a não ser buscar a ajuda de um advogado de confiança para que tome as medidas necessárias caso a caso e
 
4- A partir daí, o usuário deverá reclamar nos seguintes órgãos: Ministério Público, CRM, Ministério da Saúde (para hospitais públicos), ANS (para hospitais e planos particulares), ANVISA, PROCON (para hospitais e planos particulares), bem como requerer junto ao plano de saúde o descredenciamento daquele profissional, quando for o caso. Procure a ajuda de um advogado para realizar estes atos também.
 
Seria saudável levar ao hospital uma cópia da Lei do SUS e da RDC 36/2008 da ANVISA, bem como trazer consigo um gravador e testemunhas, o que nem sempre é possível, já que, dependendo do parto, pode não haver tempo para isso. Meu conselho é que se faça um “kit parto” com este material e guarde junto com as coisas que serão levadas para a maternidade.
Como diria o “Rei Sol” Luís XIV, “o Estado sou eu”. Ele estava certo. O Estado sou eu, o Estado é você, o Estado somos nós. Devemos fazer cumprir as regras, sejam elas leis ou resoluções. É uma ótima oportunidade para exercer a cidadania. Cabe a cada um de nós fazer acontecer. Mas é necessário agir com muita cautela, já que é um momento delicado. Afinal, uma criança está para nascer. Nunca é demais lembrar que a demora na realização do parto pode trazer danos irreversíveis para a criança, tornando ainda maior os prejuízos materiais e morais, tanto para a criança, quanto para a família que a recebe.
 
A presença do pai é muito importante neste contexto, pois a sua companheira certamente não terá condições de agir, devido à sua condição, que inspira cuidados. Isto torna o pai protagonista do nascimento, mais partícipe, além de permitir a transmissão de força à mulher, trazendo para si condições para uma paternidade responsável, além de oferecer uma experiência que nenhum homem poderá ter em sua vida senão através da mulher: algo profundo e poderoso e transformador. E, quem sabe, lhe dá mais coração e engajamento futuro.
 

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Imagem 3D sobre o Parto Vaginal Normal.

Suzy Rêgo engravidou aos 41 anos. Gêmeos LINDOS!!.

Suzy Rêgo, a Duda de "Morde & assopra", posou com os filhos, os gêmeos Marco e Massimo, para a capa da revista "Fértil". Na entrevista, ela e o marido, Fernando Vieira, contam como foi a luta para engravidar e como eles cuidam sozinhos dos meninos de 1 ano e meio.
Em 2008, Suzy deu um tempo na carreira para se dedicar ao que considerava o maior projeto de sua vida: com ajuda dos médicos, engravidou aos 41 anos.
 ’’Sempre quis ser mãe. Eu falava que até os 25 anos tinha que ser mãe. Os 25 chegaram e eu estiquei para os 30. Mas eu primeiro tinha que formar a família, só seria mãe quando encontrasse um rapaz que gostasse de criança, que também quisesse. Eu conheço o Fernando desde 1997, mas assim que nós nos reencontramos, em 2004, e nos apaixonamos, eu senti, eu tive uma tranquilidade e já quis formar uma família com ele. Eu dizia: ’’eu já conheço o pai dos meus filhos, tomara que ele queira’’.
Suzy conta também como é cuidar das crianças sem a ajuda de uma babá.
’’Nós decidimos observar o nosso desempenho. E foi dando certo. Fernando fala que somos uma equipe. Só funciona assim. E as pessoas imaginam que é o caos. Não. Nós estamos sempre um passo a frente. Estamos aqui conversando e a próxima refeição deles já está pronta - diz ela, que se submeteu a dois tratamentos de fertilização in vitro. - Muito. É muito amor. Eu abraço, beijo, paparico, mesmo os dois. O Fernando ainda chora todos os dias. Chora de amor’’, relata ela na entrevista.
 Ai ai, quero muito ter gêmeos também!!rs. Muito lindo.

Posições de Mamada.

Variar as posições de mamada ajudará a aliviar a tensão de seus ombros e costas. Além disso, os bebês apresentam preferência por um dos seios, trocar a posição de mamada pode ajudá-lo a sentir-se confortável também ao mamar o seio que ‘não prefere’.

Dicas Importantes:
- Manter os ombros relaxados
- Cabeça e tronco do bebê devem manter-se alinhados
- “Barriga com barriga”
- Na posição tradicional, apoie o braço sobre um travesseiro ou almofada para não sobrecarregar o ombro
- Oferecer uma mama em cada mamada. Se você interromper a mamada para oferecer o outro seio, você privará o bebê de receber o leite rico em gordura.
- Para oferecer a aréola ao bebê, faça um “C” com a mão e não uma “tesoura” para não obstruir a passagem do leite.

Orgasmo durante el Parto .

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